Pensamentos soltos: Vida e sonhos

Olá, variáveis!!! Tudo certinho com vocês? Sim, ainda estou por aqui. Estão afim de olhar para o teto e pensar na vida? Então leiam o texto e viagem na na minha viagem, kkkk. 




           É, hoje acordei meio boba... E faz dias que os meus sonhos parecem mais vivos. Quando o ano vira essa atmosfera toma conta do ar. A esperança de dar continuidade a projetos, a vontade de começar coisas novas, até a gratidão por estar vivo. Pensamentos como "nossa, faz tempo que estou bem de saúde" passam a brotar e a realidade se faz um pouco mais leve. Escrever tem a ver com colocar tudo para fora, é por isso que normalmente as palavras fluem melhor quando há algo sufocando na garganta, quando o peito está apertado ou quando na mente não cabe mais nem um mísero pensamento. Escrever é libertar-se, é fazer do que angustia algo belo. Só que esquecemos que escrever também pode e deve ser sobre coisas boas, sobre inspiração, sobre querer mais da vida ou ainda melhor, sobre ver algo de bom na vida.
 Esses pensamentos parecem meio desconexos, não é? Pela primeira vez digo que não tem problema, viver é mesmo assim, uma bagunça. E se a arte imita a vida... Oh, que belíssima bagunça!!! O que escrevo aqui hoje vai parecer mesmo um diário, mas é um diário de reflexão. Você que está lendo, não se atente ao fato de que comento sobre as minhas experiências, se atente a como elas podem trazer pensamentos semelhantes aos seus. Está dado o recado.
Voltando ao início: SONHO, mas que intrigante palavra. Para alguns, sonho é algo que se quer alcançar, para outros, talvez mais pessimistas, sonho é algo inalcançável. Pois eu digo que sonho é a brasa que alimenta a locomotiva que é a vontade de viver, porque a vida em si é muito mais caótica do que uma locomotiva desgovernada, ela é um fluxo contínuo, cheio de vírgulas, pontos e etcs. A vida é incontrolável, mas a vontade de viver e os sonhos andam juntos e estes últimos moldam tal vontade. Quando sentimos que nossos sonhos são possíveis e que estamos trilhando o caminho certo até alcançá-los, tudo parece vibrante, viver se torna significativo e até faz sentido, já quando os nossos desejos mais íntimos parecem inalcançáveis, a vida se torna meio oca, meio sem graça, aquela coisa da sobrevivência e "desistir não é certo", são esses os pensamentos constantes nessa situação. E quem quer uma vida que não tem porquê? Uma vida meio besta, com gosto de chuchu? Ninguém, pois bem, é por isso que os tais sonhos, por mais difíceis de realizar que sejam, são primordiais para a felicidade.
O que quero dizer com isso tudo? Sonhem, não deixem as suas vontades mais sublimes de lado, não deixem o dia a dia difícil engolir suas vontades e derrubar suas esperanças. Ano passado minha vida virou de ponta cabeça, por conta de uma conquista pessoal, acabei deixando tudo que amava e sonhava meio de lado, capengando. Tudo bem, esse tipo de coisa acontece, sejamos realistas, a vida exige sacrifícios e nos desligamos de algumas coisas às vezes. Só não podemos nos esquecer de voltar para o que amamos e sonhamos depois que a chuva passa, senão a vida fica nebulosa, cinza, sem cor e sem brilho.
Outra coisa que não tem nada a ver, mas que estou afim de dizer por aqui (renderia um texto inteirinho): não tenham medo de errar e de mudar de opinião. Ser humano é ser mutável, é ser camaleão, experimentar de tudo e sentir de tudo, isso em um ser só, em uma única vida. É multiplicidade.
 Por hora, é isso, estava com saudades desse meu cantinho de paz interior, de ver palavras soltas em uma tela, de me libertar um pouco.



Esse gif representa quando o dia a dia encobre e desgasta os nossos sonhos... Não deixem isso acontecer.


Beijão!!! Até a próxima. 😊💙


            
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Resenha- As Violetas de Março



Sinopse: Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta. Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história. Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades. As Violetas de Março é um romance sobre a força do amor, sobre as peças que o destino prega e sobre como podemos ser felizes mesmo quando tudo parece conspirar contra a felicidade.
As violetas de março é o tipo de romance que aquece corações. Recheado de mistérios e segredos, o livro nos leva a conhecer a historia da Emily, uma escritora que decide passar as férias na ilha de sua infância depois de um divórcio conturbado. O que ela não esperava era encontrar na ilha o diário de uma mulher desconhecida, o que a faria embarcar numa viagem ao passado, um passado que de alguma maneira a ajudaria a reencontrar-se.


Com vários flashbacks que revelam os mistérios da ilha a leitura se torna cativante, o que faz com que o ritmo do livro seja rápido. A escrita lembra muito a da autora Sarah Dessen, mas se você procura um livro bem romântico na qual o foco é o casal melhor ir para outra leitura, o romance é focado na busca da protagonista e não somente no casal principal.

O livro tem dois protagonistas, A própria Emily, que é quem narra a história, e a dona do diário, Esther. Eu gostei do estilo como foram apresentadas as histórias das duas, senti que foi muito bem desenvolvido, foi uma estratégia um pouco peculiar, mas que deu certo. Indo para os protagonistas masculinos tenho que admitir que esse foi um ponto um pouco confuso da história: A Esther tinha o seu Elliot (o que faz dele o protagonista masculino dos flashbacks), mas o par da Emily demorei para entender qual era, Jack? O ex-marido dela? Enfim... Adoro torcer por um casal e foi um pouco decepcionante não ter esse gancho desde o início.

A história em si é muito boa, com um toque meio "comer,rezar,amar" da para sentir e vivenciar a procura da protagonista, isso sem contar que a forma como os lugares são descritos fazem você realmente viajar com os personagens (Juro que quase senti o cheiro da umidade quando eles foram visitar a cachoeira). 

O livro tem vários erros de digitação e de tradução como em "querido" ao invés de "querida", mas da para compreender esses erros por ser a primeira impressão do livro. 

Eu recomendaria este livro para aqueles que desejam conhecer mais sobre si mesmo, a leitura é mais íntima, então mesmo que você não more numa ilha e não tenha uma tia chamada Bee você conseguirá se identificar. 


“Deixo-lhe um pensamento, um pensamento sobre o amor que me levou a passar por muitos fracassos: o grande amor perdura ao tempo, à mágoa e a distância. E mesmo quando tudo parece perdido, o verdadeiro amor vive."


E aí, gostaram da resenha? Deixem seus comentários aqui embaixo e não se esqueçam de compartilhar essa postagem, isso nos ajuda muito.

Até a próxima, variáveis! 😋💛

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Resenha- A Caminho do Verão


                                                 
Sinopse: Auden resolve passar as férias de verão em Colby, uma minúscula cidade do litoral, com o pai, sua nova esposa e Thisbe, a filha do casal e sua mais nova irmãzinha. Lá, ela revê seus conceitos em relação à madrasta, encara um emprego de férias em uma boutique totalmente demais e conhece Eli, um garoto misterioso com o qual embarca em uma busca: experimentar uma adolescência sem preocupações que lhe foi negada enquanto ele procura se recuperar de um acontecimento trágico. Junte dois solitários, uma bicicleta, um estoque infindável de madrugadas com insônia, tortas e café e… tudo pode acontecer.

A caminho do verão conta a historia da Auden, uma garota que passou a vida toda dedicada aos estudos e que nas últimas férias antes da faculdade decide passar uns dias na casa do pai. O que a garota não esperava era que nessas férias iria conhecer Eli, um garoto que lhe mostra o mundo que está fora dos livros.


Eli é o tipo de personagem pelo qual você torce desde o início para ficar com a mocinha, mesmo com as idas e vindas, a conexão entre o Eli e a Auden é imediata,  ao mesmo tempo em que ele é aquele cara misterioso que parece ter nada em comum com a garota, é o único que a entende.


A evolução da protagonista foi o que mais me surpreendeu na leitura, mesmo acostumada com o jeito "Sarah Dessen" de escrever, não esperava que a Auden conseguisse virar o que ela se tornou. No início conhecemos aquela  personalidade irritante e metida, mas ao longo da narrativa ela conseguiu demonstrar que, da mesma forma que os leitores, ela tem inseguranças e que vencer esses medos só a ajudou a se tornar uma pessoa melhor. A protagonista passa então a ser uma mulher mais sensata e divertida. Mostrando mais uma vez a capacidade da autora de construir personagens únicos e com os quais as pessoas são capazes de se identificar. Tem um momento em que a Auden conversa com o Eli sobre a faculdade e é de arrepiar a forma como ela descreve aquele sentimento de não fazer ideia do que vem pela frente: Mesmo tendo tudo preparado para o futuro  é como se faltasse algo para ela.

Algo que se destaca na obra é que a autora conseguiu tratar temas como abandono, divórcio, futuro, traição e gravidez de forma leve e concisa, o que faz com que temas "adultos" possam ser entendidos pelas mais diversas espécies de leitor.

Outro ponto crucial da história: Os rótulos, no começo do livro: a Auden é rotulada como a típica nerd chata, o Eli como o cara misterioso, as meninas da loja são fúteis; Mas na verdade não é nada disso, você pode ser uma garota cor de rosa e mesmo assim curtir bicicletas e esportes, não somos rótulos, somos pessoas.

A verdade sobre não só este livro da Sarah Dessen, como tantos outros, é que a autora fala sobre a realidade de uma forma terna, que não deixa de impactar, mas chega sutilmente, nos fazendo ser envolvidos pelo drama familiar dos personagens de uma forma tão profunda que acreditamos estarmos vivendo aquilo.




Você pode seguir em frente, e fazer o melhor possível, mas, como Eli tinha dito, o fim é um fim. Não importa quantas páginas, sentenças e parágrafos tenham levado até ele, sempre haverá uma última palavra.”- AUDEN


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Até a próxima, variáveis! 😋💛

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Selecionados: Sinfonia Mensal- Janeiro

Olá, variáveis!!! Tudo certinho? Hoje venho trazer uma nova matéria mensal para vocês, o João Victor, novo colunista do blog, fez uma seleção musical diferente da que estamos acostumados por aqui. Todo mês temos a playlist com boas músicas que não precisam necessariamente ser novas, agora além da matéria Playlist teremos essa aqui, a Sinfonia Mensal, onde o João nos contará quais são a banda, cantor(a) e álbum inovadores do mês. Confiram a seleção do mês de Janeiro. Será assim, esta coluna virá ao ar sempre na virada de um mês para o outro. Espero que gostem do primeiro post do João. 



Obs. - Essa introdução foi escrita por: Sarah Mascarenhas. Todo o restante foi escrito por: João Victor.
Obs.2 - O João e a Athena (novos colunistas do Variável) ainda não foram devidamente apresentados por aqui devido a alguns problemas com nossos computadores. 

Banda Inovação -


Nesse mês a inovação é um grupo brasileiro denominado Scatolove, com seu álbum debut "Lei de Muffin" já programado para lançar eles usam de vários tipos de assuntos não falados normalmente pra criar suas músicas, como distúrbios alimentares, preconceito e transtornos psicológicos. Atualmente eles tem 6 músicas em várias plataformas, como o YouTube e o Spotify e estão ultrapassando todas as barreiras que uma nova formação pode passar por.



Cantor Novidade - 


A cantora novidade desse mês é a Jade Baraldo, ex-participante da temporada de 2016 do The Voice Brasil, com uma lista grande de covers postadas no seu canal do YouTube e com dois singles ela está alavancando na carreira prometendo ótimas conquistas futuras.



Álbum Sensação - 


No começo de carreira a Banda Lupa está enlouquecendo os fãs com o primeiro álbum chamado Lupercália, que mostra com vários pontos de vista a sexualidade em geral. A denominação do álbum é a mesma de um antigo festival romano que purificava a cidade de maus espíritos, atraindo saúde e fertilidade para a comunidade. Todas as faixas já estão com um "lyric video" para cada no canal do YouTube oficial  da banda.



É isso aí, pessoal. Espero que tenham gostado de conhecer essas novidades do mundo da música. Se gostaram da matéria, não deixem de curti-la e compartilhá-la nas redes sociais usando os botões aqui debaixo. Comentem o que acharam também, adoramos saber o que passa na cabeça de vocês. 

Até a próxima! 💙


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Contos: Marca Mortífera - Mundo Destrutivo


Olá, variáveis! Hoje temos mais uma novidade por aqui, uma história futurística, porém com um tema muito atual, estará sendo contada por mim, João. Continuem lendo para conhecerem Charlie e os seu dilemas.

Sinopse:  
Numa Terra futurista onde o caos se instalou por causa de um ditador que busca a qualquer custo a receita para o clone humano perfeito, incapaz de sentir qualquer coisa, uma pessoa gênero fluído luta por debaixo dos panos para conquistar o mundo perfeito que a muito já foi esquecido, onde pode-se amar outros semelhantes sem uma jura de morte vindo de companhia.



Mundo Destrutivo

É um triângulo equilátero parcialmente prateado de lados com cerca de três centímetros implantado direto no meu pescoço. Para que feitio maldoso isso poderia servir você pode estar perguntando... Bem simples, um instrumento de tortura que além de me marcar por já ter nascido diferente, pode injetar um veneno mortal no meu sistema circulatório, me eletrocutar ou só causar uma pequena explosão hemorrágica nessa área. Eu sou Charles, ou Charlotte, depende do dia na verdade, na dúvida me chame de Charlie...

04/06/2074

Levanto-me homem às 7 da manhã, "Amor enfraquece, luxúria enlouquece, apenas trabalho fortalece", recito este hino doentio mais uma vez para a câmera presente na porta do meu banheiro, tomo uma ducha e já na frente do meu guarda-roupa coloco uma camisa social e uma calça de linho preta por cima da roupa íntima "samba canção" que sou forçado a usar por ser menos atrativo a outros, cabelo penteado para trás amarrado em coque, sapatos de couro perfeitamente amarrados por cima de finas meias negras.
Esse é o procedimento cinza, que é o que nós seres sociais devemos aguentar antes de sairmos das nossas casas nesse mundo dominado pela necessidade de um humano perfeito.
Trabalho como pesquisador na área de clonagem humana atualmente, o que eles querem é um ser exemplar sem qualquer tipo de problema de saúde e com uma grande facilidade pra ganhar massa corporal. Muitos dizem que esse tipo de governo ditatorial que presencio é semelhante ao movimento nazista da segunda guerra mundial e que essa marca no meu pescoço é algo inspirado no triângulo rosa dessa mesma época, forma de efetuar uma maior atenção nas torturas às pessoas LGBT+.
Caminho pelas ruas de Scheiden, minha cidade natal, em busca do edifício em que trabalho. Moro onde um dia já foi chamado de Salem, capital do estado de Oregon, nos Estados Unidos... Com os movimentos tectônicos aumentando no decorrer dos anos, todos os continentes encaixaram novamente, dessa vez para sempre, por isso a dominação dessa organização maléfica foi tão efetiva.
Por não estar prestando atenção, ao atravessar a rua eu quase sou atropelado por um modelo novo de carro flutuante que  percebo ser do meu chefe.

            - Ei, você está cego ou o que? - Martin grita, parando seu carro - Vai! Anda logo, está se atrasando pro seu turno.

Apresso o passo tentando ao máximo não aborrecê-lo mais, o prédio espelhado está a minha frente agora. Entro e cumprimento o porteiro robô, passo pela cancela e subo até o 4º andar. Faltando pouco para chegar a minha sala de trabalho, sou parado pelo segurança do setor e com ele segurando com força a minha blusa, escuto uma pergunta vindo dele...

- Como diabos apareceu essa marca de batom na sua camisa?


Gostaram do primeiro capítulo do meu conto? Comentem aqui embaixo e não ser esqueçam de compartilhar, isso ajuda muito na divulgação do nosso trabalho e faz com que cada vez tenhamos mais histórias por aqui.

Até a próxima! 💙

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Selecionados: Playlist de Férias

Olá, variáveis!!! Tudo certinho? Essa época de fim de ano já é uma maravilha, com o natal, o ano novo e as férias, fica ainda melhor ao embalo de boas músicas, não é? Por isso venho trazer mais uma das costumeiras playlists aqui do blog. Espero que gostem das indicações. 







Me perdoem os que não gostam nem um pouquinho do Justin, mas quando penso em Natal essa é a primeira música que vem a minha mente, haha. Ela faz querer ter um amor para dividir aquele chocolate quente. De 2011, essa música marcou a adolescência de muitas meninas que eu sei.





Agora para trazer algo novo para o Natal 2017 temos este dueto do Ed Sheeran com a Beyonce, que ficou uma graça. Tem uma pegada totalmente romântica e é uma opção para fazer uma média com o namorado ao a namorada, demonstrar amor é sempre bom. 



O ano novo traz uma sensação de libertação de tudo o que passou, uma esperança de que o novo seja cheio de experiências mágicas, o que combina perfeitamente com essa música do Alok, Bruno Martini e Zeeba. Imaginem, a praia lotada, os pés na areia, os fogos iluminando o céu e esta música embalando os desejos para o próximo ciclo, cenário perfeito. 



Quando o verão chega o que todos querem é descansar, pegar um sol na praia ou na piscina e curtir o dia, essa música traz o clima perfeito com seu ritmo alegre e descontraído. 



Falando em dançar, como ficar parada com essa música da Camila Cabello? O sangue parece pular das veias, hahah. Essa canção bombou e já tem gente cansada de ouvi-la, mas ela não poderia deixar de entrar nessa lista como hit para a verão.



Nas férias temos momentos de muita agitação e outros em que ficamos jogados no sofá sem entender bem o que estamos fazendo com as nossas vidas, para esses dias em que a sensação de que estamos perdendo o nosso precioso tempo reina, a nova canção da Grace Vanderwaal é perfeita para melhorar o astral. 



Mais uma das antigas, essa música do Simple Plan tem verão até no nome, completamente autoexplicativa, haha. 



O carnaval ainda está um pouco longe, mas vai chegando a virada do ano e o pessoal já vai começando a se preparar, que tal um axé do mestre Caetano para entrar no clima da folia? Tinha que ter uma boa brasileira para não perder a representatividade.


Foi isso, pessoal. Espero que tenham gostado. Deixem aqui embaixo os seus comentários e não se esqueçam de compartilhar esse post nas redes sociais clicando nos botões.

Beijão!!! 😉💖




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Contos: Retalhos de fim de ano - Uma epifania de Natal

Olá, variáveis!!! Esse ano eu estive sumida desde Junho, o que é muito triste, mas estou de volta e com tudo, hahah. Já tem bastante tempo que estou querendo fazer contos, um tipo de produção que eu admiro muito quem consegue desenvolver com qualidade, por isso resolvi me aventurar nesse caminho. Este é o meu primeiro de todos os tempos e fiquei bastante orgulhosa de conseguir concluí-lo, espero que vocês gostem e que tenha ficado suficientemente bom para uma primeira vez. Boa Leitura!




Uma epifania de Natal



     Estou andando pelas ruas ao anoitecer, todas as luzes de final de ano já acesas, prontas para o seu show diário de brilho e esperança. Será uma noite fria e eu em meu belo sobretudo observo lindos flocos de neve caírem, perfeitos, certamente pequenas obras primas da química de seja lá qual Deus rege esse universo. Uma aura de alegria e excitação domina o ar, mas não, não faço parte desse belo cenário...
      Na realidade, não está nevando, a noite não está assim fria como estaria a ponto de nevar, estou em Brasília. Bem que eu queria estar bela em um sobretudo de grife, passeando em uma praça iluminada, como em um filme hollywoodiano sobre o Natal e as coisas fantásticas que acontecem nessa época. Consigo imaginar-me chamando a Elsa de Frozen para montar um boneco de neve, comendo um ginger bread e bebendo um copo de leite daqueles que parecem deliciosos em propagandas ou desenhos, quando no fim é só leite puro, blahhhc!  Só que nesta noite nas ruas da capital eu não estou fazendo nenhuma das coisas sonhadas, está mais para um verdadeiro pesadelo. Minha roupa está longe de ser digna de um grande estilista, é na verdade o mais velho moletom do meu guarda roupa, ele é bege, o cúmulo do pavor fashion. Meu rosto não foge muito do padrão de tons amedrontadores, estou pálida, mas não como a Branca de Neve a espera do príncipe encantado, estou mais para que viu um fantasma e foi isso mesmo que aconteceu.
É claro que não vi de fato um fantasma, não sei se acredito muito nessas coisas... Sou um tanto cética em tudo. A assombração que eu vi tem nome, sobrenome e está mais que viva. Meu ex, Ariel Silva. Ora, só podia ter um nome quase impossível de esquecer, impossível mesmo. Não pensem que é um ex recente que acaba de me dar um pé na bunda, não, ele é muito mais complexo do que qualquer um dos últimos da minha lista de paixões arrebatadores que logo esqueço, tanto é que ele não faz parte dessa lista. Ariel, o pequeno sereio de cabelos negro (é, a semelhança com a princesa não poderia ir muito além do nome), foi o meu primeiro amor e de um nível platônico diferenciado, nós tínhamos a reciprocidade, sabíamos muito bem que fazíamos o coração um do outro bater mais forte, mas sequer demos um beijo enquanto "ficamos juntos" por 2 anos no Ensino Fundamental. Namoro de criança, alguns diriam, andar de mãos dadas é o pico da emoção, kkkkkkkk, talvez seja isso mesmo, mas o sentimento era algo profundo, tão profundo que até hoje tal criatura mexe comigo.
  Há quem diga que o moreno, alto, de cabelos cacheados, ainda habita meus pensamentos pelo simples fato de nunca termos tido algo concreto. Que no fundo é uma grande ilusão que seria facilmente solucionada com uma boa dose de realidade de casal, mas desde que mudei de escola, ainda no fundamental, não tive a chance de vê-lo novamente. Por vezes, via algo sobre pelas redes sociais de amigos em comum  (sendo que ele tratou de me excluir de tudo, bem coisa de idiota), mas nada além disso. Imaginar uma reaproximação era uma grande ilusão, imagine só tentar um relacionamento.
Pois é, o meu gigantesco romance platônico teve fim a mais de 7 anos, eu me tornei outra pessoa, cresci, fiz besteiras pelo caminho, aprendi um monte, me tornei uma mulher e mesmo assim, quando bati meu carrinho de compras do supermercado, repleto de componentes para diversas boas sobremesas, no pé de um belo homem vestido em um terno talvez ainda mais atraente, não fosse o sorriso do moço tão arrebatador, eu ainda pude sentir meu coração tamborilar no ritmo de escola de samba... É claro que o sorriso eu fui ver bem depois de acalmá-lo após quase destruir aqueles bem calçados pés, bem típico da minha pessoa, fazer trabalhadas que quase sempre me levam a um grande vergonha. Boa, Ana Clara, boa... Visualizem a cena, eu com o tal moletom bege sobre o qual falei, o cabelo loiro completamente desgrenhado em um nó feito nele mesmo, pedindo mil perdões, completamente sem graça para quem ao olhar para o rosto assim que consegui tomar coragem descobri ser o meu amor de infância, pré-adolescência, que seja. A minha figura já estava acabada, depois disso o espírito passou a um estágio crítico também.
Após quase me xingar pela dor que sentia, Ariel me reconheceu e por um momento eu não soube se aquilo era algo bom ou ruim, ele ter me reconhecido naquele péssimo estado, no segundo seguinte eu descobri que era ruim, eu supostamente deveria estar irreconhecível, não? Está certo, superado o baque respirei bem fundo umas duas vezes antes de proferir qualquer palavra que não se referisse a desculpas pelo ocorrido, provavelmente pareci alguém com uma crise asmática, mesmo ele parecendo ignorar o fato. Lembram do sorriso? Pois bem, ele veio assim que me reconheceu e disse:
       - Aninha?! Aninha do Marista??
      Eu respondi, com um sorriso não tão genuíno, que confusão, é quase véspera de Natal e olha bem quem eu encontro:
- Sim, sou eu mesma, a Aninha... Como vai a vida, Ariel?
Ele solta a conclusão mais esperada:
- Hora! Então você também se lembra de mim!
É claro que eu lembrava, como eu poderia esquecer aquela voz que costumava me dizer  tanto sobre o mundo?
Até  a pergunta indecorosa nós estávamos travando o fluxo do corredor daquele supermercado lotado, o que significa que tudo isso só passou tão devagar em minha mente doente. A partir da minha resposta seca de "sim, eu me lembro", Ariel tomou as rédeas da situação, nos encaminhou até o caixa, passamos o que estava separado nos respectivos carrinhos, embora fosse quase certeza que nenhum dos dois havia concluído com louvor a missão de fazer compras. Ele deve ter percebido o meu estado alucinado, pois quando vi já estávamos em um dos milhares de Frans Cafés em Brasília. Me contou sobre como foi concluir o ensino médio na escola em que frequentamos juntos, pontuou os fatos mais relevantes sobre cada amigo daquela época, explicou sua escolha de curso de faculdade e no quanto estava feliz e realizado trabalhando em  um grande escritório de advocacia, falou até sobre o sonho de se tornar juiz no futuro. De fato ele falou muito e, surpreendentemente, eu também. Comecei a me soltar, não tinha coisas tão grandiosas para falar e nem casos tão engraçados sobre a escola, afinal, passei o resto dos anos escolares em uma instituição que não fazia muito o meu perfil, por isso não tinha muitas amizades por lá, ainda assim tinha bastante o que compartilhar. Mas o que nem um de nós falou em nenhum momento daquela conversa foi sobre nós, o nós apaixonado de outrora. Não toquei no assunto por medo, talvez não tivesse nada a ver... De fato não tinha, ele possuia uma vida construída, eu não estava em situação diferente. Não éramos mais os mesmo.
Foi aquela conclusão simples de que já não eramos mais as mesmas pessoas, apesar de a afinidade parecer permanecer, que me abalou completamente naquela noite nada glamourosa de pré Natal. Depois do café nostálgico eu dirigi meu carro até o Conjunto Nacional, gosto de observar a fachada do prédio decorada e da luz pulsante, ao menos aquilo no cenário era real. Estacionei e andei até a frente da rodoviária de onde é possível observar a Torre de TV e onde eu poderia ser facilmente assaltada ou importunada pelos vagantes daquela área àquela hora do dia.
Então voltamos ao momento presente, onde ainda observo o padrão de cores mudar na Torre e penso no quanto  tudo se transforma, no quanto as coisas humanas são efêmeras.... Em um instante eu era uma garotinha apaixonada pelo melhor amigo, em outra sou uma mulher que achava ainda sentir algo pelo tal garoto. Mas cá estou eu vendo que tudo passa, que nem mesmo a maior de nossas convicções as vezes é verdade. De fato meu coração disparou quando vi Ariel, mas não era mais por ele e a ideia de beijá-lo, era pelo que ele representava, todo o meu tempo de escola e as experiências das quais eu não queria  me afastar. Me sinto tendo uma epifania ao bom estilo de Clarice Lispector. Percebo que o tempo passou e que de fato depois que der meia noite do dia de amanhã tudo será novo, hoje é novo, a fase é outra.
Como última lembrança do Ariel me recordo do que mais me encantava nele, era ouvi-lo falando sobre o mundo e as milhares de coisas que ele sabia sobre os mais diversos assuntos. Ele me fazia ter uma vontade de desfrutar de tudo o que vida poderia proporcionar. Uma vontade que se apagou ao longo dos anos, meu presente de Natal do Universo não foi rever o amor de escola, foi me lembrar o que de fato é importante, as verdadeiras razões para se seguir pelos dias do futuro, me apegando não mais ao que passei, mas sim ao que quero passar.
Senti o vento bater e uma libertação gigantesca no peito se fazer presente, o tempo passou, as coisas passam . E cá estou eu, sentindo a brisa sem temer o que houve, ou mesmo sem correr de um possível caso policial na atual escuridão do lugar (não tão seguro) onde me encontro. Será uma bela celebração amanhã, isso se eu ainda arranjar um mercado aberto para terminar de fazer as compras e produzir os meus mais belos doces. Ahh, tenho que correr! Dou um aceno rápido para o meu " fantasma dos natais passados" e corro para o carro.


FIM

Foi isso, pessoal. Gostaram do conto? Comentem aqui embaixo o que acharam e não se esqueçam de compartilhar, é sempre de muita ajuda. 

Beijão!!! Até a próxima. 😉💓




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Selecionados: Descobriu que é intolerante à lactose, e agora? Conheça algumas dicas de como lidar

Olá, variáveis!!! Tudo certinho? Estou um tanto sumida e um dos motivos é o tema dessa matéria, recentemente descobri que sou intolerante à lactose, o açúcar do leite, isso fez com que muito dos meus hábitos diários mudassem e hoje venho compartilhar com vocês as minhas descobertas alimentares. Mesmo o blog não tendo como foco a saúde e muito menos a culinária, achei de extrema relevância trazer este tema para cá. Afinal, tenho visto que cada vez mais pessoas estão se descobrindo intolerantes e de primeira isso pode ser um grande choque: "Sou intolerante à lactose, e agora?" 😕  Venham comigo que vou ajudá-los, não é preciso ficar igual a Nina de Avenida Brasil, kkkkkk.




- Um site onde você se tornará um expert no assunto: 


Buscando na internet sobre o assunto, bem desesperada, para ser sincera, descobri o Lactose NÃO, site específico onde é possível encontrar receitas até mesmo veganas e para celíacos (intolerantes ao glúten). Produzido pela Flávia Machioni, uma moça que tem a intolerância à lactose, ao glúten e a proteína do leite, mas que deu a volta por cima e segue uma dieta sem ambos estes compostos vivendo para lá de bem, comendo de tudo o que gosta, porém com receitas adaptadas. 


Ainda falando sobre este site, lá você encontrará receitas da culinária básica sem leite, tais como manteigas sem lactose, leite de coco, leite de arroz, leite de castanha e muito mais. Essas receitas são muito fáceis e ajudarão o intolerante a fazer toda uma nova dieta, totalmente livre da lactose e da própria proteína do leite.  

Link para vocês acessarem essas receitas: Receitas básicas  

O site é realmente completo é evidente que a Flávia domina o assunto, sem nos deixar temerosos quanto ao resultado das receitas, ou mesmo sobre as informações passadas. 


- Experimentei e aprovei:

Faz pouco tempo que descobri a minha intolerância, mas mesmo assim já testei receitas do Lactose NÃO, algumas eu adaptei. 

Leite de coco

O vidro está quase vazio porque eu congelei

Bom, a receita do leite de coco eu segui direitinho, é super simples e o resultado é delicioso, quem gosta de coco com certeza irá gosta. Temos a opção de usar água normal ou de coco, eu misturei as duas e adorei, já fica naturalmente docinho. Confiram a receita clicando aqui. Dura três dias na geladeira, mas se você congelar ficará conservado por cerca de 40 dias. 



 Dá para fazer de tudo com esse leite, mistura com café, fazer um bolo, um mingau... Por falar em mingau, eu fiz um de aveia e ficou muito gostoso. Se você não gosta de coco, pode produzir outros leites em casa, existem diversas opções. Também é possível encontrar esses leites livres de lactose em mercados mais especializados em produtos naturais, o problema é que são bem caros, uma caixa custa em média 12 reais. Realmente aconselho que vocês façam em casa, é fácil e super saudável. 


Manteiga de Castanhas

Sabem manteiga de amendoim? Pois bem, esta é uma versão com outras oleaginosas. É muito ruim não poder comer um pão ou uma torrada com manteiga ou requeijão, eu particularmente não gosto de margarina, que é vegetal, então é complicado. O legal dessa receita é que você pode fazer ela tanto doce, quanto salgada. Confiram as opções clicando aqui



A minha versão ficou assim:

Ingredientes

- Castanhas de caju salgadas
- Macadâmias salgadas
- Cerca de 4 colheres de sopa de azeite de oliva 
- Pimenta do reino a gosto 
- Noz moscada a gosto 

Modo de preparo 

Basta bater tudo no liquidificador, ou no processador até que ganhe uma consistência cremosa. Depois de pronto é só colocá-la em um potinho de vidro com tampa, bem lavado. Ai é só ser feliz e usar no pão, na torrada, em um molho, como vocês quiserem. Lembrando que na receita original que eu deixei o link, existem várias outras opções de preparo. 

Como vocês podem ver na foto, eu usei a minha manteiga de castanhas com geleia de amora na torrada, bem ao estilo americano, kkk. Ficou muito saboroso. 

Obs.: Fiquem atentos se as torradas que vocês usarão tem traços de leite, basta olhar no verso da embalagem.

Aquele snack do mercado 

Não é difícil achar opções sem lactose de lanches práticos. Tem uns muito gostosos, inclusive. Gosto muito dos produtos da mãe terra, em especial o Remix de cacau, que tem sabor de chocolate ( a vá, é mesmo?) e o de frutas tropicais. 



É isso, pessoal. Viram como não é um bicho de sete cabeças, com cautela e informação fica fácil adaptar a sua alimentação para poder ser feliz comendo as coisas que mais gosta. Nestas horas a internet pode se tornar uma grande aliada, embora seja preciso ficar atento as informações por aí. Aconselho também que vocês consultem um nutricionista para uma maior precisão. 

Espero que tenham gostado, sendo você intolerante ou não, essas receitas e dicas podem ser passadas para algum familiar ou amigo que sofra deste mal, então não deixem de compartilhar e curtir essa publicação.

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Beijão!!! 😉💖








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