Moda: Chapeleira de verdade

Olá, variáveis! Tudo bem com vocês? Galera, hoje vou falar de moda, um assunto que não toco há muito tempo por aqui. 

Vocês devem estar se perguntando sobre o título, bem, é exatamente o que diz, falarei nesse post sobre uma verdadeira chapeleira, Sabrina Grebinski. Não é segredo que amo chapéus, como uma boa amante de tais adereços, adoro fuçar pela net em busca de belos e até extravagantes deles, em uma dessas pesquisas esbarrei no Instagram desta chapeleira de primeira. Tamanha foi a minha surpresa ao conversar com Leila, sua enteada, a história da senhora Sabrina é realmente interessante. 

Um pouco sobre a história:

Sabrina era uma jovem modelo antes de aos 16 anos se apaixonar pelo mundo dos chapéus e assim iniciar seus estudos e trabalhos, seguindo no ramo acabou, na década de 70, abrindo sua própria loja. Anos depois, sua irmã, Isa, se juntou ao ateliê agregando técnicas de arranjo às produções. Desde então, as duas seguem criando e vendendo chapéus com a ajuda de sua equipe. Tais produtos são destinados em sua maioria à eventos sociais e casamentos.

Olha ela aparecendo em uma revista (não sei de qual se trata) Texto da foto - Eduardo Ribeiro

O que elas fazem, exatamente?

 No ateliê, situado na avenida Ceci 428 - SP, as irmãs produzem chapéus, véus e adornos finos para a cabeça desde a base, usando moldes e tudo, bem ao modo antigo, só que sem deixarem de dar um toque moderno, é claro. Novas tendências também são acolhidas e assim os itens se mantém elegantes, porém sem se tornarem antiquados. 

Os modelos:

Diversos, dos mais simples, aos mais sofisticados, como os que a própria Rainha Elizabeth não deixa de usar em seu cotidiano. Eles podem ser locados, encomendados e comprados na loja. Por que falar tanto, não é mesmo? Vejam com os seus próprios olhos.

Esses são apenas alguns dos que eu achei mais bonitos, mas no instagram @chicdamadame ou no site www.sabrinachapeus.com.br vocês podem conferir muito mais. 

Sabe essa grinalda da foto? Então, feita pelo ateliê da Sabrina. E não foi só na Vogue em que suas produções apareceram não, mas sim em outras diversas revistas do gênero.

Uma curiosidade:

Em sua carreira ela restaurou a mantilha (adorno de noiva semelhante ao véu) da Marquesa de Santos, uma integrante da nobreza brasileira, amante de Dom Pedro I. Ela, portanto, restaurou um retalho da história, como um pintor restaura uma obra de arte.

O motivo de produção deste post: 

Queria deixar claro que esse post não é nenhuma propaganda, eu como amante da moda realmente me encantei com a delicadeza desses acessórios. Esse tradicionalismo me trasporta para anos atrás e é aí que enxergo a moda por entre os anos, contando histórias e mais histórias... Portanto, a minha intenção com esta matéria foi apenas mostrar para vocês algo belo e exaltar quem ainda produz moda com paixão.  

Fiquei realmente deslumbrada ao conhecer um pouco mais sobre essa verdadeira chapeleira, como o Chapeleiro Maluco de Alice, só que real, kkk. Espero que tenham gostado tanto quanto eu. Comentem suas impressões aqui embaixo.

"Todo mundo pode ir a cavalo ou de trem, mas o jeito mais legal é viajar de chapéu."

Beijão!!! ;)